sábado, 26 de março de 2011

Dica para Orquestra - Lascia ch'io pianga

Lascia ch'io Pianga é uma aria da opera Rinaldo de Handel, a história se passa ao tempo da Primeira Cruzada (1096–1099). O exército de Goffredo avançou sobre o território sarraceno vitorioso e se encontra diante da última missão: conquistar Jerusalém. A cidade é governada por Argante que tem como aliada a rainha de Damasco, a bruxa Armida. Rinaldo, campeão do exército cristão, espera casar-se em breve com a filha de Goffredo, Almirena.


Dica para Orquestra - Música Melodia Sentimental

Com poema de Dora Vasconcelos, Melodia Sentimental é parte integrante da obra A Floresta do Amazonas de Heitor Villa-Lobos, composta nos anos 1950 para o filme "Green Mansions" de Mel Ferrer.



Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir seu amor é sonhar


Intervalos Musicais


Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos.
Dá-se o nome de oitava ao conjunto de notas existentes entre uma nota qualquer e sua primeira repetição, no sentido crescente ou decrescente.
Os intervalos podem ser de 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, etc., dependendo do número de graus que abrangem.
Os intervalos podem ser Simples ou Compostos.
Intervalos Simples – são os situados dentro do limite da oitava.
O intervalo de oitava também é considerado simples.

Intervalos Compostos – são os que ultrapassam o limite da oitava.
INTERVALOS SUPERIORES E INFERIORES
Os intervalos podem ser superiores, quando a primeira nota é mais grave que a segunda, e inferiores, quando a primeira nota é mais aguda.
Os Superiores também se chamam Ascendente e os Inferiores, Descendentes.
CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS SIMPLES:
Os intervalos classificam-se naturalmente pela quantidade de tons e semitons existentes entre suas notas: Maiores, Menores, Justos, Aumentados e Diminutos.
Os intervalos de 2ª, 3ª, 6ª e 7ª podem ser:
•  Maiores
•  Menores
•  Aumentados
•  Diminutos
Os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª podem ser:
•  Justos
•  Aumentados
•  Diminutos

Iniciação Musical

O som é chamado de ruído quando as vibrações são irregulares. Por exemplo, o som de uma batida na mesa, ou o som de um estalar de dedos. Sendo estas vibrações regulares, diz-se que o som é um som musical. Por exemplo, o som de um piano, ou de alguém cantando.



O som tem quatro propriedades: duração, intensidade, altura e timbre.
 1. DURAÇÃO – é o tempo de produção do som. É indicado na escrita musical pelas figuras de ritmo e pelo andamento, que veremos mais adiante.
 2. INTENSIDADE – como já foi estudado, a intensidade é determinada pela amplitude da vibração. É a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco. É indicada na escrita musical através dos sinais de dinâmica.
  3. ALTURA – determinada pela freqüência da vibração (Hz), essa é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo. Indica-se a altura, na escrita musical, pela posição da nota no pentagrama (pauta) e pela clave.
  4. TIMBRE – é o que nos permite reconhecer de cada som a sua origem. Se ouvimos o som de um violino,o reconhecemos pelo timbre. Sabemos, mesmo sem vê-lo, que é um violino, e não um piano, por exemplo.
 Todo e qualquer instrumento tem todas as quatro propriedades, exceto alguns instrumentos de percussão, como tambores, castanholas… que não possuem altura. Não se pode determinar se uma castanhola está soando grave ou aguda, por exemplo.

Grau Conjunto


Chamam-se Graus as notas que formam uma escala. Eles são numerados por algarismos romanos. Os graus podem ser Conjuntos ou Disjuntos. 
Graus Conjuntos – ganham este nome quando são vizinhos, ou seja, imediatos.
                                       Dó - Ré            Ré - Mi             Mi - Fá              Dó - Si

Graus Disjuntos – são os que têm um ou mais graus intermediários, ou seja, terças, quartas, quintas, sextas, sétimas...
                          Dó - Mi            Dó - Sol         Fá  - Si          Sol - Sol

quinta-feira, 24 de março de 2011

Notícias sobre a Orquestra Municipal de Congonhas

Pessoal a notícia é do ano passado mas acredito que muitos de vocês não puderam ou não chegaram a ler sobre a nossa orquestra nos meios de comunicação da região. Então vamos a eles:

- Site da Prefeitura Municipal de Congonhas:


Primeira apresentação da Orquestra e do Coral Arte na Escola
02/12/2010 18:42
Os integrantes do Coral e da Orquestra infanto-juvenil Arte na Escola realizaram a primeira apresentação em público, na quarta-feira, dia 1º, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Os 78 integrantes ensaiaram desde agosto para a apresentação. Clássicos de Mozart, Bach e pout pourri de músicas de Natal fazem parte do repertório. Na inauguração da Vila Natalina, na Romaria, dia 11, o grupo se apresentará às 21h.
O Coral é formado por 32 alunos. A Orquestra possui 46. Os integrantes, entre 8 e 16 anos,  participam de aulas de percepção musical, canto, teclado, violão, flauta transversal, violino, viola, violoncelo, flauta soprano e tenor, clarineta, trompete e trombone.
Além de música, o Arte na Escola oferece oficinas de dança, desenho, teatro, bijuteria, bisqui e pintura em tecido e em tela. No encerramento das atividades em 2010, no dia 13, serão realizadas exposição de trabalhos confeccionados pelos alunos e apresentações culturais na E. M. Engenheiro Oscar Weinschenck, às 18h.
“É uma satisfação muito grande ver os alunos progredirem a cada dia. Já tivemos crianças que foram para conservatórios e outras que decidiram pela faculdade de música. Não será surpresa se surgirem grandes músicos congonhenses”, afirmou a coordenadora do Arte na Escola, Kátia das Graças Souza, que lembra ter sido o Coral e a Orquestra algumas das metas colocadas quando do surgimento do projeto.
A Associação Congonhense de Artes (Acarte) e a Associação dos Artesãos, Artistas Plásticos e Produtores de Congonhas e Região (Uniarte) são parceiras do Arte na Escola.


Arte na Escola fecha o ano em grande estilo
16/12/2010 12:52
Os alunos da rede municipal de ensino participantes do Arte na Escola concluíram, na segunda-feira, 13, as atividades deste ano. O evento reuniu ainda pais e professores em uma noite de espetáculos. Foram expostos os trabalhos realizados pelas crianças durante o ano letivo, e realizadas apresentações individuais de instrumentos musicais, dança do ventre e balé. O encerramento ficou por conta da Orquestra infanto-juvenil Arte na Escola, que tocou, entre outras músicas, a Nona sinfonia, de Ludwig van Beethoven. 
Participaram do evento, na Escola Municipal Oscar Weinschenck, a coordenadora do Arte na Escola, Kátia das Graças Souza, o vereador Adeir dos Santos, a secretária de Educação, Rosane Moreira da Cruz e o prefeito Anderson Cabido. 
Os jovens que ingressam no programa aprendem música, dança, desenho, teatro, bijuteria, bisqui e pintura em tecido e em tela.  Participam alunos de 5 a 16 anos que estejam matriculados e com frequência regular no ensino da rede pública municipal.
A Secretária de Educação, Rosane Moreira da Cruz, disse que o leque de atividades do Arte na Escola é diversificado e possibilita o desenvolvimento das habilidades dos jovens. “Em uma cidade em que se respira cultura como Congonhas, os talentos são muitos. Cada aluno pode optar para aquilo que tem mais aptidão”.
O programa já obteve grandes resultados, como a criação do Coral e da Orquestra infanto-juvenil Arte na Escola.  O Coral é formado por 32 alunos. A Orquestra possui 46. Os integrantes, entre 8 e 16 anos,  participam de aulas de percepção musical, canto, teclado, violão, flauta transversal, violino, viola, violoncelo, flauta soprano e tenor, clarineta, trompete e trombone.
A moradora do bairro Novo Rosário, Henriqueta Otoni Lara do Carmo é mãe da Luisa Lara do Carmo, de 10 anos. Luisa participa da Orquestra Arte na Escola e toca violino e flauta. “É uma emoção muito forte ver o desenvolvimento dela. O projeto é maravilhoso é valoriza o talento da criança”.

Sobre o programa
O “Arte na Escola” foi criado em 2006 com o objetivo de resgatar a autoestima pelo desenvolvimento da potencialidade dos estudantes da rede municipal de ensino. O Programa também contribui para a integração do estudante à sociedade, proporcionando a efetiva autonomia, além de criar condições de interação entre o educando e as diversas manifestações, regionais ou nacionais, do saber popular, relacionados com as artes. As crianças ainda resgatam valores éticos e morais, são incluídas socialmente e desenvolvem um senso de cidadania diferenciado, além do talento. 

- Blog do Projeto Garoto Cidadão

Parte da entrevista dada pelo Prof. Harley ao Blog, a integra da entrevista você confere aqui.
"Já neste ano de 2010 foi ainda melhor o Nilo Sergio junto com a Kátia (coordenadora do projeto) me chamaram para ser professor nas Escolas Municipais e também para dar aula de trompete. Isso foi muito bom porque eu nunca pensei que com apenas 16 anos eu já estaria começando minha carreira de professor. Neste ano tive várias conquista, pois comecei a dar aula, e também a fazer aula com o professor Tiago de São João Del Rei no PGC, nós do Arte na Escola demos inicio a uma orquestra que já esta fazendo algumas apresentações e também fui convidado pelo professor Tiago para tocar na Banda Sinfônica de São João Del Rei."

Dica para Orquestra Municipal de Congonhas - Música My Way

A peça My Way (Meu Jeito) é o título em inglês da canção francesa Comme d'habitude, que foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França. Em 1968Frank Sinatra lançou sua versão em língua inglesa, adaptada por Paul Anka e que virou um de seus maiores clássicos. É uma das músicas populares mais gravadas da história. A versão em inglês manteve somente a melodia, pois o texto é completamente diferente do da versão francesa original.

Segue agora a tradução da versão cantata por Frank Sinatra

E agora o fim está próximo, então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

Eu vivi uma vida que foi cheia, eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso, eu fiz do meu jeito

Arrependimetos, eu tive alguns, mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer e, eu vi tudo, sem exceção

Eu planejei cada caminho do mapa cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso, eu fiz do meu jeito

Sim, teve horas, que eu tinha certeza quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas, eu engolia e cuspia fora

Eu encarei tudo e continuei de pé e fiz do meu jeito

Eu amei, eu ri e chorei, tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem, eu acho tudo tão divertido

Em pensar que eu fiz tudo e, talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu, Eu fiz do meu jeito

E pra que serve um homem, o que ele tem? Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade e, não as palavras de alguém que se ajoelha

Os registros mostram, eu recebi as pancadas e, fiz do meu jeito



P.S.: Quem realiza o solo veja a interpretação do André Rieu, e vamos colocar mais som...

Dica para Orquestra Municipal de Congonhas - Música Carmina Burana (O Fortuna)

Pessoal a peça Carmina Burana (O Fortuna) foi escrita pelo educador/pedagogo Carl Orff no inicio do século passado (XX).


Mas o que é Carmina Burana? Uma mulher? Uma ópera? Não! 


Os carmina burana (do latim carmen,ìnis 'canto, cantiga; e bura(m), em latim vulgar 'pano grosseiro de lã', geralmente escura; por metonímia, designa o hábito de frade ou freira feito com esse tecido) são textos poéticos contidos em um importante manuscrito do século XIII.

A obra de Orff é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera. Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosissima"). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna”).


Segue ai a tradução da letra e a versão em latim.


Ó fortuna, como a lua, é variável, sempre crescendo e decrescendo; vida detestável agora oprimes depois alivias brinca com as mentes, pobreza, poder dissolves como gelo.

Destino monstruoso e vazio, tu roda volúvel, és malevolente, bondade em vão que sempre leva a nada, obscura e velada também me amaldiçoaste; agora - por diversão - trago o dorso nu à tua vilania.


O destino da saúde e virtude me é contrário, dás e tiras sempre escravizando; então agora sem demora tange essa corda vibrante;

já que o destino extermina o forte, chorais todos comigo.


O Fortuna, velut luna statu variabilis, semper crescis aut decrescis; vita detestabilis nunc obdurat et tunc curat ludo mentis aciem, egestatem, potestatem dissolvit ut glaciem.


Sors immanis et inanis, rota tu volubilis status malus, vana salus semper dissolubilis, obumbrata et velata michi quoque niteris, nunc per ludum dorsum nudum fero tui sceleris.


Sors salutis Sorte, et virtutis michi nunc contraria, est affectus et defectus semper in angaria; hac in hora sine mora corde pulsum angite, quod per sortem sternit fortem mecum omnes plangite.





Neste primeiro vídeo temos O Fortuna pela interpretação do Maestro e produtor André Rieu.


Referências: 

sábado, 19 de março de 2011

Clave e Dó 3

As claves servem para indicar ao músico como ler o pentagrama. Como a notação musical é relativa, cada nota pode ocupar qualquer linha ou espaço na pauta. A clave indica qual a posição de uma das notas e todas as demais são lidas em referência a essa nota. Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência. Dessa maneira, a "chave" usada para decifrar a pauta é a clave, pois é ela que vai dizer como as notas devem ser lidas. Daí vem o termo "clave", derivado do latim "clavis", que significa "chave". A figura abaixo mostra as claves mais freqüentes e as notas que elas definem. A nota destacada ao final de cada pauta é a nota de referência.



Embora já tenham existido muitas claves, só três continuam sendo usadas na notação musical moderna: a clave de sol, a de fá e a de dó. O desenho das claves sofreu diversas alterações desde sua criação. Em sua forma moderna, uma clave de sol se assemelha a uma letra "S" maiúscula em sua forma cursiva. A de fá se assemelha a um "F" e a de Do parece um "B" Maiúsculo ou dois "Cs" invertidos, um sobre o outro. A linha indicada pela clave recebe o nome da clave, ou seja, a clave de Sol, define o Sol da oitava 3 (acima do Do central do piano). A clave de fá define que a linha por ela indicada representará o Fá da oitava 2 e a de do indica o Do-3 (o do central do piano).


Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Clave

Conteúdo Programático Percepção Musical - Arte na Escola

O conteúdo programático da disciplina de percepção musical prevê as bases e o amadurecimento dos conhecimentos da área de música, as aulas serão realizadas vez por semana, nas quais o cuidado com as diferenças individuais de tempo de aprendizado e particularidades físico-motoras dos alunos é um dos pontos importantes a serem observados pelo professor.
O objetivo das aulas é desenvolver no aluno a percepção auditiva e a memória musical, mais apurada através de jogos, atividades e exercícios. O aluno na disciplina de irá pesquisar, explorar, interpretar diversos sons e procedências em um contexto predeterminado pelo professor. 
O objetivo maior é desenvolver o conhecimento e habilidade de se fazer música criando nos jovens e crianças consciência de seus valores culturais e ainda possibilitando um contato maior com a arte universal da música. Por tudo isso, os conteúdos a serem apresentados a seguir não devem jamais, serem vistos como simples exercícios ou meros passatempos preparatórios, em nenhum instante de seu uso. Eles são potencialmente laboratórios de possibilidades. Se alguns parecem brincadeiras, artefatos inofensivos são apenas dissimulação, pura artimanha dos educadores, para induzir o educando a internalizar e vivenciar os conteúdos musicais! As atividades representam instantes de invenções, momentos de suspensão de certezas, oportunidades inusitadas de contato vivo consigo em relação ao mundo... São verdadeiras estratégias de formação de seres musicais, das músicas de que existem e daqueles que, como esperamos, eles serão internamente chamados a criar.